Sabe aquela sensação de que tudo está rodando, mas pouca coisa está, de fato, avançando? Que a agenda está cheia, os projetos estão de pé, mas o impacto real ainda não apareceu com clareza?
Essa é a hora certa de fazer uma pausa honesta. E o fim do primeiro semestre oferece o cenário perfeito pra isso.
A pergunta que vale aqui não é se sua empresa está ocupada. É se ela está ocupada com o que realmente faz diferença.
O semestre não é só calendário. É ponto de virada.
Junho chega com um peso simbólico forte. Ele marca o meio do caminho, mas também expõe o que andou e o que estagnou. É o momento onde as metas já deveriam estar ganhando corpo, os serviços lançados já deveriam estar entregando e os indicadores deveriam apontar direção, não só volume.
É nessa hora que muita empresa percebe que está rodando um portfólio inchado, carregando iniciativas que já perderam sentido ou ainda tentando ajustar a proposta de serviços no meio da entrega. E isso consome energia de todo mundo.
Parar para olhar com atenção o que realmente sustenta a estratégia, o que precisa ser ajustado e o que pode sair da fila não é perda de tempo. É o que permite recuperar o rumo antes que o ano acabe igual ao anterior: cheio de esforço e pouco resultado.
As três armadilhas mais comuns na gestão de portfólio
- Volume demais, foco de menos
Não é difícil cair na armadilha de querer abraçar tudo. Cada área propõe algo novo, os times tocam várias frentes ao mesmo tempo e, quando se olha para o todo, há mais iniciativas em curso do que capacidade de entrega. O problema não é a ambição. É a falta de critério pra dizer “isso agora, aquilo depois”.
- Projetos desalinhados com a estratégia real
Outro erro comum é manter no portfólio serviços que até fazem sentido isoladamente, mas que não respondem às prioridades do negócio. Muitas vezes, são heranças de ciclos anteriores ou ideias bem-intencionadas que ninguém teve coragem de questionar. Eles ocupam espaço, desviam foco e criam uma sensação falsa de avanço.
- Métricas que monitoram operação, mas não orientam decisão
Se os indicadores não ajudam a decidir o que manter, o que cortar ou o que reforçar, então são só painéis bonitos. Muita empresa ainda mede esforço, não impacto. E isso esconde a real performance dos serviços.
De acordo com o estudo mais recente do PMI Brasil, 37% das empresas brasileiras ainda têm dificuldade em alinhar projetos com a estratégia organizacional. Ou seja, o problema é comum, mas isso não torna ele menos urgente.
Três perguntas que mudam a lógica do portfólio
Rever o portfólio não exige uma consultoria inteira, nem um projeto de meses. Às vezes, tudo começa com três perguntas diretas, mas estruturantes:
- Quais serviços ou projetos ainda sustentam a estratégia da empresa neste momento?
Não é sobre gosto pessoal ou tradição interna. É sobre aderência real com o que a empresa precisa entregar nos próximos seis meses.
- O que está ocupando tempo, equipe e orçamento, mas não gera entrega crítica?
Esse é o tipo de atividade que enfraquece a operação sem chamar atenção. Ela parece necessária, mas quando retirada, não deixa falta.
- Qual iniciativa tem potencial, mas precisa de reforço agora, antes que perca o timing?
Alguns projetos fazem sentido, mas estão subutilizados. Identificá-los a tempo pode evitar que boas ideias morram por falta de tração.
O relatório da Gartner mostra que empresas que revisam seu portfólio semestralmente aumentam a produtividade em até 28%. Ou seja, rever não é perder velocidade, é ajustar a rota pra chegar inteiro.
Se o seu semestre merece mais foco do que força, a hora é agora
O segundo semestre pode começar com mais clareza e menos ruído. E isso não exige recomeçar tudo, mas entender o que faz sentido seguir, o que precisa ser ajustado e o que já pode sair da fila.
A CRC Alves trabalha com empresas que preferem estruturar antes de escalar. Se fizer sentido conversar sobre como reorganizar seu portfólio com base em impacto e propósito, esse é o momento certo.
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